Desafiar o perigo tolamente,
pelo prazer das emoções baratas,
mostrar coragem como um indigente
que vive das migalhas do que cata;
desafiar como o tolo inconsequente
que cobre-se de glória nas bravatas,
jamais desconfiando que é doente,
daí que não se cura nem se trata.
O desafio gratuito é uma bobagem
aonde ninguém leva mais vantagem
do que a frivolidade estrutural.
Por si melhor fariam os viciados
se vissem não apenas um dos lados
daquilo que compõe o bem e o mal.
ROGÉRIO CAMARGO
08.04.2011
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