Hoje tirei-te do melhor dos sonos.
Peço desculpas, mas eu não sabia
que com quatro palavras poderia
incomodar a paz dos abandonos.
Não é tão claro como a luz do dia
o entendimento de que somos donos
de mais poder do que o que vem dos tronos
quando avançamos sobre a fantasia.
Hoje acordaste com os olhos presos
num ponto além da condição mundana
e no teu rosto havia confusão.
Não sabes mais que fogos são acesos
em honra da verdade mais profana
e que outros para Deus te guiarão.
ROGÉRIO CAMARGO
31.03.2011
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