A paz que a brisa da simplicidade
me trouxe num momento quase mágico,
até me pareceu felicidade,
de tanto que afastou o clima trágico.
Trocar o peso pela suavidade
num estalar de dedos, simples átimo
de dar um passo ao lado, na verdade,
sem que medisse o mínimo ou o máximo.
Deixar cair, deixar passar, deixar
que siga o seu caminho a natureza
que tanto dificulta minha vida.
Eu sou a minha casa, eu sou meu lar.
Ninguém afora eu, me põe a mesa
ou vai me preparar toda a comida.
ROGÉRIO CAMARGO
21.03.2011
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