Debaixo da chuva muito fria,
bem longe de casa e sem ninguém
para resgatar a companhia
que esta solidão me diz que tem.
Sozinho e cercado pelo dia
em busca do sol que não me vem
sob a forma pura da alegria
que atravessa tudo e vai além.
O sol que me chega é suficiente
para compreender que existe luz
ainda que tudo mude em sombra.
E esta chuva fria, insistente,
nunca fez idéia de onde eu pus
o véu da verdade que me assombra.
ROGÉRIO CAMARGO
26.03.2011
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