Dores de amor é mal que não se evita,
Que não se corta, mal que não se doma.
Quando acontece, rouba, furta, toma
Toda alegria que num peito habita.
A partir dele tudo se conflita.
Tudo embolora, tudo perde o aroma.
Um mal que chega e ao primeiro sintoma
Um caos se desmorona n´alma aflita
Somente o tempo a este mal dá cura,
Mas entrementes, cola em nossos traços,
Profundas rugas, marcas da tortura,
De quando a dor delimitava espaços,
E quando sai deixa a triste figura,
De muitos sonhos feitos aos pedaços.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Dores de Amor - Jenário de Fátima
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