Parece vir de fora, mas não é.
O estímulo da dor vem é de dentro,
do quanto faz permanecer em pé
o xis que já morreu no próprio centro.
As coisas acontecem no momento
e perdem-se num limbo lá qualquer.
A força da memória, o pensamento
é que lhes dá presença aonde quer.
Servindo aos interesses doentios
daquilo que mantém prisão e peso,
a desatenção cultiva enganos.
Os erros de pensar que esses desvios
vêm de um fogo forte, aceso
por outro dos bilhões de desumanos.
Rogério Camargo
06.06.2011
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