É: ficar sempre muito aquém do visto.
Ele está lá, brilhando como a estrela
ou como a pedra mais preciosa e nisto
fica embutida a angústia de só vê-la.
O sentimento intenso vive um misto
de conhecer que existe e de não tê-la.
Qual todos os humanos, eu insisto
em ter e é bem o que me faz perdê-la.
Ter visto é mais uma constatação
do quando nos separa, da distância
assustadora dentre o sim e o não.
É mais uma razão de trabalhar,
repondo o medo, a frustração e a ânsia
em seu devido e funcional e funcional lugar.
ROGÉRIO CAMARGO
04.06.2011
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