(para Emilio Salvador Teijeira Pereira - In Memóriam. 1918 - 1996)
Os átomos que hoje sou eu, um dia
foram estrela.
As células que fui um dia, já morreram
todas. Bilhões a cada dia.
Setenta por cento fluido e ainda
sólido.
Escorrendo pelos dias como luz que
corre por fotogramas, filme.
E ainda estou aqui, não estando mais.
Como a luz das estrelas que o meu
olhar ainda alcança para além da sua morte.
Assim somos nós.
Até o dia em que, pó de estrela,
reconstrua-se o universo que já fomos.
2 comentários:
Amor,
Que linda homenagem!
Beijos meus,
Anna
eita bruxo... :)
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