quinta-feira, 3 de novembro de 2011


Entre e seja bem vindo
Minha pequena criatura, sem formação

Miseravelmente quebrada
Extirpada de seu trono
Recolhida entre feridas

Procure o resto,
Abominável ser recluso de Deus
Nada escrito por mim
Aliviará a dor que carrega teu fardo

Veja o que nos tornamos...
Apenas pó de condenações
Onde antes, voava uma certa esperança

Abrace tua sombra
Sombra de tua vergonha
Envolva-se no profundo abismo
E coma de meu branco
Saboreie o púrpura de minha vida
Cale esta tua fome

Transforme-se por dentro
Devagar, solidariamente
Extrapole o conjunto
E mate a sede de teu corpo

A calmaria caminhará ao seu lado
Sobre os prados do mar
Carregando tua alma
Para fora de seu próprio infortúnio

Range, estrela que brilha no alto
Cante sua canção para um pobre condenado
Feche estes olhos para o mundo
Este lugar morto que caminho

Perda-se em mim
Em minha própria ruína
Ruína de minha carne
Doce ilusão, na qual carrego o espírito
Faça de minha canção de escuridão
Suas palavras iluminadas

Pule para fora, coração
Abasteça este amor que só se alimenta
E destrói o que imagino
Jogue para fora este gosto amargo de escárnio

Criatura interna
Declínio negro de minha violência
Não há mais ninguém aqui
Além do ser que existe em mim.

Ulisses A.
03/11/11

Um comentário:

Anônimo disse...

caraca... ^^

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