Ela
sempre me bateu.
Fiz
a pergunta atrevida
Ela
não me respondeu.
Acariciei
a segunda pedra
Aquela
que ninguém viu,
Que
ao ser tocada me disse:
“Benditas
inquietações.”
Procurei
em lugar estranho,
Com
pedra de todo tamanho,
Alguma
de sabedoria,
Como se deve
viver???
Encontrei só o
silêncio,
Repleto
de ansiedade.
De
pedra em pedra,
Parti
me ralando inteira.
De
queda em queda,
Senti dor de
verdade.
E
bati na pedra da vida,
Pois
ela sempre me bateu.
Refiz
a pergunta atrevida
Afinal o que
sou eu???
Vestida
num manto vermelho
Me
vi, refletida num espelho.
A
figura envelhecida,
“O
que impulsiona a vida
É o infindo
perguntar!”
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