Aos poucos tudo vai se acomodando,
até o que se vestia de impossível,
e não importa se subiu de nível
a voz que já não tenho de comando.
Digo a mim mesmo e estou sempre escutando:
nenhum destes milagres é incrível, mantendo-se um destino compatível
com o que a voz da alma vem clamando.
Aos poucos tudo encontra o seu lugar
e o mau hábito de me atormentar
vai desaguando na lagoa mansa.
Eu não pretendo mais felicidade
do que a contida na serenidade
que chega à exaustão quando descansa.
ROGÉRIO CAMARGO
13.02.2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário