quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Tentação de Mr Jones



             Mais um dia de trabalho duro no escritório. Sempre tenho a impressão que todas coisas esperam para acontecer nas sextas feiras. Preciso fazer o fechamento até segunda.
            Deveria fazer como alguns colegas, vir trabalhar no sábado, só para não perder a “esticada” de sexta. Decidi ficar só por causa da “Miss G”.
            Fiquei observando ela desfilar, com seu tailer a realçar as curvas dos seios e a bunda empinada pelo salto alto, por todo o dia.
            Cada vez que a vejo, perco um tempão para me recompor. E quando ela se debruça sobre a mesa de alguém exibindo aquela bunda deliciosa ainda mais? Cara, ainda lembro daquela vez que ela se debruçou sobre a minha mesa. Dois botões abertos na blusa, e aquele Grand Canyon. A plenitude dos seios maravilhosos, completamente soltos e firmes, expostos ao meu olhar. Suei frio até ela ir embora e eu, discretamente, correr para o banheiro. Que tortura!
            Ah, ela é muito simpática, nem liga quando eu a chamo de “Miss G”, apenas sorri e muda de assunto como se não entendesse do que estou falando. Ela sabe que é gostosa, mas não fica cheia de si por isso, como algumas mulheres.
Eu bem que gostaria de recheá-la, um pouco pelo menos.
            E, logo hoje, estamos nós dois a sós no escritório, todos já se foram. Apenas nós dois ficamos para terminar o trabalho.
            Ela se levanta da mesa dela e me pergunta, desfilando ao meu lado:
            _ Vou fazer um café, você quer, Jones?
            _ Claro que eu quero, obrigado, ajuda a ativar a mente.
            E depois quero transar com você, gostosa, isso me ativaria por inteiro.
            Ela se afasta com aquela bunda rebolando toda, na minha frente, em direção ao cubículo onde montamos a nossa “copa”. Deliciosa.
            Calma, Jones, pense no trabalho, homem. Apenas no trabalho.
            Porra, o trabalho que se foda. Não dá para pensar em mais nada, droga.
            Talvez se eu me recostar na cadeira e fechar os olhos, consiga me concentrar. Vamos lá, respirar fundo, mãos na nuca, deslocar a mente para o futebol, contas a pagar, as pernas da Miss G, ela tomando banho toda nua...
Caralho! Assim não dá.
            Do cubículo vem o barulho de água correndo, ela deve estar debruçada no balcão da pia...
            Chega! Tenho que resolver isso agora, de uma vez por todas.
            Levanto decidido a colocar as coisas no lugar. Ah! Bota lugar nisso. Já não penso em mais porra nenhuma mesmo, é agora ou nunca.
            Chego na “copa” e a porta está aberta, ela enchendo a jarrinha da cafeteira para fazer o café, de costas para mim, ligeiramente curvada.
            Aquelas nádegas me encarando é a gota d’água. Agarro ela por trás e lhe cheiro a nuca encostando o meu pênis duro em sua bunda para que ela sinta todo o tesão que me provoca.
            Ela solta a jarra, que se parte na pia, soltando um gemidinho disfarçado, um protesto desanimado.
            _ Não, Jones, por favor. Não faça isso...
            É tarde. O meu cérebro já se mudou para Cingapura com passagem só de ida e o que restou do meu corpo tem outros planos. Nada de pensar em bobagens, quero é fazê-las, todas! Agora!
            Viro-a para mim, rude, quero encarar aquela gostosura de frente. Mantenho ela apertada em meus braços para que não fuja. Colo a minha boca na dela e a penetro com a minha língua, bem entre os dentes ligeiramente abertos, ela fica resistindo e gostando. Ah, safada! Como eu gosto disso.
            Ela me pega pela cabeça e me devora com sua boca, completamente excitada agora, estamos em brasa os dois.
            Uso as minhas mãos para abrir a porra da blusa. Queria saber quem foi o filho de uma puta que inventou botões pequenos para colocar nesta merda.
            Liberto aqueles seios lindos de sua prisão. Sou um revolucionário argentino lutando por uma causa democrática: mulheres deveriam andar com os peitos de fora, Viva a Liberdade! Que visão do paraíso.
            Apalpo, amasso, beijo como posso, minhas mãos parecem em brasas, meu corpo tremendo todo. Deixo a boca dela de lado, preciso sugar aqueles seios maravilhosos,  o cheiro do perfume dela invadindo o meu corpo.
            Vou subindo dos seios para o pescoço e dali para a sua boca, só para descer tudo de novo.
            As costas dela parecem feitas de seda, desço as mãos pelas nádegas até o limite de sua saia, depois subo levantando tudo no caminho.
            Uma calcinha vermelha, rendada, quer servir de escudo entre eu e aquela preciosidade. Ah! Basta um puxão rápido e pronto, mais nada me impede.
            Ela me beijava com volúpia e me abre as calças mais rápido que eu conseguiria no estado em que me encontro.
            Segura o meu membro duro em suas mãos e se curva para chupá-lo.
            Um choque percorre a minha espinha todinha. Deve estar ligada em 440 v, que loucura isso.
            Puxo-a para cima e a sento sobre a mesinha derrubando tudo no caminho, enfio a minha cara entre suas pernas e passo a língua pelas coxas, beijando seus pêlos, acariciando as dobras antes de penetrar-lhe na intimidade, umedecendo-a, preparando-a.
            Ela arqueia as costas e se abre ainda mais para mim, as pernas sobre os meus ombros, me prendendo. Como se eu quisesse fugir.
            Quando ela não agüenta mais me puxa pelos cabelos buscando a minha boca e me forçando a ir mais longe, mais rápido.
            Cruza as pernas na minha cintura enquanto guia o meu pênis duro para dentro dela. Assim que estou encaixado eu me arremeto de uma vez, com força, invadindo definitivamente para que ela sinta toda a minha virilidade.
            Ela solta um gritinho que me alucina de vez. Lá vou eu, entrando e saindo cada vez mais rápido acompanhando cada gemido, com um prazer que quase me sufoca. Ela goza rapidamente e relaxa, mas eu ainda quero mais, muito mais. Tanto tempo esperando por isso, é hoje que me acabo.
            Deito-a de bruços sobre a mesa expondo suas nádegas nuas.
            _ Não, por favor, isso não...
            Ela suplica, mas não se move do lugar, eu entendo o recado...
            Abro caminho com as mãos e penetro violentamente, de uma estocada só enquanto ela grita e geme de dor e prazer.
            Isso me deixa completamente louco. Acelero o ritmo o mais que posso.
            _ Desgraçado! Vai logo com isso... Goza seu filho da puta, maldito...aaaiiirghhh...
            Ela já está suando por todos os poros, eu já me derreti a muito tempo, consumido pelo fogo do tesão.
            Os dois completamente enlouquecidos, como animais, urrando e gemendo. Não resta mais nada inteiro sobre a mesa que já dá sinais que vai desmontar também.
            Agarro os cabelos dela e a obrigo a virar de lado, beijando a sua boca e não consigo mais me segurar. Gozamos juntos nos beijando, sem fôlego, suados.
            Continuamos nos beijando até que o tesão diminua e então eu saio dela, libertando-a.
            Olho para aquela bagunça toda, pó de café espalhado por todos os lados, tudo quebrado....
            _ Jonas, o café vai esfriar.
            O que? Cacete! Eu cochilei? Miss G completamente vestida com uma xícara de café fumegante me esperando, bem em frente a minha mesa.
            Agradeço sem jeito e tomo um gole, preciso ficar lúcido.
            Porra, foi tudo um sonho? Mas que Merda!!!
            Bom, já que estou no embalo mesmo...
            _ Muito gostoso o seu café, verdadeiramente uma delícia.
            _ Obrigada, meu marido também adora.
            _ Marido?!?! Não sabia que era casada, nem usa aliança.
            _ É que eu não gosto de comentar minha vida particular. Vou indo, Jones. Ele me ligou, está me esperando na portaria, vamos jantar. Tenha um bom fim de noite. Não vai se matar de trabalhar, você não parece nada bem.
            Caralho!!! Eu quero me matar. Espere um pouco, vou ali pular pela janela e já volto. Meeeerrrrrrrdaaaaaa!!!
            _ Estou bem, só um pouco cansado, não se preocupe. Tenha uma noite gostosa.
            Ela ri e sai, rebolando. Eu fico olhando para a porra da pilha de papeis, parecem duas pernas abertas me esperando. Ataco com toda a minha fúria.
            Segunda-feira vai estar tudo pronto. Eu nunca mais vou fazer hora extra nesta porra. Nunca mais!!!

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