Houve muitos protestos, não pelo copo derramado, mas porque a gota era de óleo e não houve comoção por todas as gotas anteriores que haviam caído.
Debatiam o valor da gota, não a existência do vazamento.
Uma gota de óleo, não se misturava na água, não importava.
Poderia ter sido lágrima, sereno, suor, sangue, mas era óleo.
Até que o copo transbordou.
E ninguém sabia lidar com isso.
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