que
ela surgiu das águas
e
olhando a cidade
lembrou
suas mágoas
sorriu, no entanto,
criando
no ar
a
magia de um canto
E
nem a lua
que
brilhava no espaço
conseguiu
quebrar
a
firmeza do laço
entre
o passado e o presente
Mesmo aquele que está
longe,
distante, ausente
se
faz vivo na gente
na
memória ou em um pranto
traduzindo em um canto
a
beleza de amar
Mas
se tudo o que passou,
já
passou,
se
tudo está perdido
e
se o tempo levou
o
amor ferido,
nem tudo acabou
pois em uma noite de encanto
escuta-se a magia
de um ponto
de umbanda, e o capoeira
gira na dança
e na areia
fluindo o sangue na veia
e o amor no coração
vibrando nas palavras
um apelo uma canção
Assim surgida
das águas perdida
olhou a sua cidade
e caminhou pela praias
vendo o mar profundo
levantou suas saias
e despediu-se do mundo.
(Danny Marks - 21/03/1982 10h40min)
4 comentários:
Danny , consegui vislumbrar a sereia vestida de Yemanjá saindo do mar .
Tudo muito bonito .
Parabéns .
Beijos
Marisa,
Obrigado por sua generosidade. Essa é uma das minhas poesias empoeiradas, retirada diretamente do baú dos dezenove anos rsrs
Estava revirando algumas coisas antigas e encontrei alguns textos, aos poucos vou colocando aqui para distrair os meus leitores.
Beijos
Canção do Navegante:
Acordai, homens!
Acordai!
Que os heróis estão
Todos adormecidos
E a luz já desponta,
E o mar nos chama ao cais,
Embarquemos para outras paragens!
Que rufem os tambores,
O clamor da multidão
Está definitivamente abafado,
Nem astros nem canções
Nos guiam mais...
Nem mesmo os pássaros
Podem nos indicar o caminho...
Sejamos, portanto,
Aventureiros sem bandeira
Enfrentando as tempestades dos oceanos
Onde tantas almas se perderam...
Não vamos entoar canções aos deuses,
Pois como Ulisses
Deles desdenhamos.
Apenas sigamos em frente
De Oceano a Oceano
Do Índico ao Atlântico
Até o mar mediterrâneo...
Um belo poema, Gabriel, vi que o postou no seu blog também (http://gabrielarcanjopt.blogspot.com.br/2011/09/cancao-do-navegante.html)
Obrigado pela presença, abraços
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